Devido ao assalto que ocorreu, ontem à tarde, em Campo Novo de Parecis, regional de Tangará da Serra, a sessão de julgamento de cassação dos mandatos do prefeito afastado de Tangará da Serra, Júlio César Ladeia, do vice afastado, José Jaconias da Silval (PT), e de quatro vereadores também afastados (Celso Ferreira, Haroldo Lima, Paulinho Porfírio e Genilson Kezomae) foi suspensa, por falta de policiamento e foi retomada às 7h desta quarta-feira.
Às 17h15 de ontem, foram lidas as 728 páginas do relatório final e hoje, estão sendo feitas as considerações finais, os advogados de defesa e acusação também têm um tempo para se pronunciarem e após será feira a votação e para que ela ocorra sem prejuízos serão necessários cerca de 50 policiais fazem a segurança na câmara.
A população poderá acompanhar a votação de cassação já que um telão será colocado do lado de fora da câmara, por populares, a estimativa é que aproximadamente 1.500 pessoas acompanhe a votação, pois essa era a quantidade de pessoas que ficaram na frente da câmara quando iniciou a sessão.
Os réus são acusados de se beneficiar de irregularidades e desvios de recursos destinados para a saúde, através da contratação do instituto Idheas, aprovado pela câmara tangaraense. Os vereadores são acusados de quebra de decoro parlamentar ao votarem o projeto que autorizou a contratação da Oscip pelo município para gerir a questão da saúde local. Devido a este fato, além da possibilidade de perder o mandato, os vereadores também podem ser condenados por atos de improbidade administrativa, no qual já respondem devido a uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público.
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