Os produtores de Mato Grosso iniciaram a colheita da safra do abacaxi. Em Tangará da Serra, a 242 quilômetros de Cuiabá, a qualidade dos frutos atendeu a expectativa do setor.
A produção do município, que é a maior do estado, apenas 10% do que é colhido nas lavouras fica na cidade, o restante atende a demanda de Cuiabá. O período chuvoso durante o desenvolvimento da fruta contribuiu para o cenário positivo. Com isso, o preço do produto está satisfatório na opinião dos produtores.
O produtor José Moacir, por exemplo, deve colher cerca de 16 mil frutas, sendo 11 mil unidades para atender o mercado in natura e o restante para a demanda industrial. Cada unidade de abacaxi deve ser vendida a R$ 1,25. O preço é 38% mais alto do que foi registrado no ano passado, quando cada fruta era comercializada a R$ 0,90. “Isso vai cobrir os custos e a prestação da terra”, comemora o produtor.
Em uma indústria que fabrica poupa de suco, a expectativa é colher cerca de 20 mil abacaxis pérola por hectare. Ao todo são 150 hectares de área plantada. O técnico na empresa, Carlos Távora, explica que o clima influenciou a qualidade do produto. Segundo ele, uma lavoura bem conduzida tem que oferecer, no mínimo, 60% dos frutos para mercado in natura e 40% vai para a indústria.
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