Dorjival Silva
Esse é o pior índice desde 1999, primeiro ano com dados disponíveis
no site do Inep. Entre 2006 e 2007, o órgão alterou a metodologia e adotou a
taxa de rendimento em vez de índices de evasão escolar. Porém, o número de
alunos repetentes no ensino médio, que desde 2007 oscilava em cerca de 12%,
acabou sofrendo um leve salto depois de cinco anos (veja tabela abaixo). O G1
procurou a assessoria de imprensa do órgão para perguntar o motivo desta
tendência, mas ainda não obteve resposta.
*O rendimento dos estudantes é composto de quatro taxas:
aprovação, reprovação, abandono e taxa de não-resposta (matrículas sem
informação suficiente para que o Inep possa categorizá-las)
Os estados com maior índice total de reprovação no ensino
médio são Rio Grande do Sul (20,7%), Rio de Janeiro (18,5%) e Distrito Federal
(18,5%), Espírito Santo (18,4%) e Mato Grosso (18,2%).
A rede municipal de ensino na região urbana de Belém, no
Pará, foi a que apresentou o maior índice de reprovação do país: 62,5% seguida
pela rede federal na zona rural do Mato Grosso do Sul, com 40,3%.
Os estados com menores taxas de repetição são Amazonas (6%),
Ceará (6,7%), Santa Catarina (7,5%), Paraíba (7,7%) e Rio Grande do Norte (8%).
Taxa de abandono
Os dados sobre o rendimento dos estudantes é dividido em
quatro categorias: taxa de aprovação, taxa de reprovação, taxa de abandono e
taxa de não-resposta (TNR), composta matrículas que não se encaixam nas outras
categorias por falta de informação nas escolas.
Apesar do aumento na taxa de reprovação, o índico de
abandono no ensino médio vem caindo de maneira constante: em 2007, 13,2% dos
estudantes que estavam no ensino médio em 2006 haviam desistido de estudar,
enquanto em 2011 o número de desistentes em relação a 2010 foi de 9,6%.
Ensino fundamental
Em 2011, segundo o Inep, o ensino fundamental teve taxa de
reprovação de 9,6%. Os estados com maior índice total de reprovação neste ciclo
do ensino básico são Sergipe (19,5%), Bahia (18,5%) e Alagoas (15,2%), Rio
Grande do Norte (14,9%) e Rondônia (14,2%). A rede estadual de Bahia e Sergipe
também têm os piores indices do país: 26,6% e 22,5%, respectivamente.
Os estados com menores taxas são Mato Grosso (3,6%), Santa
Catarina (4,4%), São Paulo (4,9%), Minas Gerais (7,3%) e Goiás (7,6%).
Dorjival Silva é
Pedagogo. Especialista em Pedagogia Empresarial
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