Entregando cartas e pequenas encomendas, os Correios transformaram-se numa das maiores empresas do país. Nunca foi tão difícil, contudo, manter tal posição. O principal negócio da companhia —a distribuição de correspondências— míngua a cada dia, e a estatal, com isso, passou a enfrentar uma crise de eficiência. A estatal sabe que, daqui para frente, será preciso cortar gastos, elevar investimentos e, por fim, mudar completamente a cara do negócio.
Desde 2009, as receitas cresceram 35%, chegando a R$ 16,7 bilhões, mas os custos aumentaram 60%. No ano passado, o lucro foi de parcos R$ 300 milhões, uma forte queda ante o mais de R$ 1 bilhão obtido em 2012. “O resultado neste ano será igual ou até mais baixo”, diz Wagner Pinheiro, presidente dos Correios, à Folha de São Paulo. “Mudamos de patamar. Fazíamos investimentos muito baixos e estávamos ficando com uma estrutura cada vez mais velha. Revertemos isso”.
NOVO FOCO
Para sobreviver, não bastará, porém, tornar-se uma estatal mais enxuta. A ideia é transformar os Correios numa companhia de logística, aproveitando a expansão do comércio eletrônico no país. A estatal já mantém parcerias com varejistas como Magazine Luiza e Ponto Frio, mas quer avançar no segmento com a marca Correios Cargo. Em análise, está a chegada de um sócio para ajudar a companhia nos planos de expansão. “É um mercado potencial de mais de R$ 150 bilhões ao ano”, diz Pinheiro.
Para sobreviver, não bastará, porém, tornar-se uma estatal mais enxuta. A ideia é transformar os Correios numa companhia de logística, aproveitando a expansão do comércio eletrônico no país. A estatal já mantém parcerias com varejistas como Magazine Luiza e Ponto Frio, mas quer avançar no segmento com a marca Correios Cargo. Em análise, está a chegada de um sócio para ajudar a companhia nos planos de expansão. “É um mercado potencial de mais de R$ 150 bilhões ao ano”, diz Pinheiro.
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