Apesar de ter sido colocado
na pauta desta quinta-feira (10) do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE),
o julgamento do processo sobre suposta compra de votos em 2010 por parte do
deputado estadual José Riva (PSD) foi adiado para a próxima semana. Agora, a
apreciação do agravo regimental impetrado pela defesa deve ser realizada
somente no próximo dia 17.
Conforme a denúncia do Ministério Público Eleitoral, a prática teria ocorrido
em Campo Verde (99 km de Cuiabá), quando Riva buscava se reeleger à Assembleia
Legislativa.
À época, entre os documentos apreendidos estavam tickets de combustível,
agendas, cópias e originais de títulos de eleitor, lista com os nomes de várias
pessoas, além de cópias de comprovantes de residência.
Inicialmente, o processo tramitou na delegacia do município. O então
diretor-geral da Polícia Civil, delegado Paulo Vilela, no entanto, foi afastado
sob a acusação de ter fornecido informações referentes ao caso ao ex-secretário
de Estado Eder Moraes (PMDB), atualmente preso em Brasília. O peemedebista as
teria encaminhado a Riva, de modo a favorecer o parlamentar.
Em 2011, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o delegado por quebra de
segredo de Justiça, prevaricação e suposta manipulação indevida de documentos
envolvendo as denúncias. Desde então, o ex-presidente do Legislativo estadual
trava uma batalha judicial para provar sua inocência no processo, que pode
culminar na cassação de seu mandato de deputado. Diário de Cuiabá
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