Do UOL – Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, foi entrevistado no programa Bate-Bola – 1ª Edição, nesta terça-feira. Demitido pela CBF nesta segunda, ao lado do treinador Luiz Felipe Scolari e todos os demais integrantes da comissão técnica, ele falou sobre os motivos da eliminação brasileira, passado, presente e futuro da preparação para os próximos Mundiais. Abaixo, as opiniões de Parreira:
Saída da comissão técnica
Acho que isso tem que ser encarado com o naturalidade. Sempre considerei como um cargo com prazo de validade que vai de uma Copa até a outra, ganhado ou perdendo. Se for inteligente, sai depois de ganhar. Não houve constrangimento, expectativa ou surpresa. Era um fato esperado.
Acho que isso tem que ser encarado com o naturalidade. Sempre considerei como um cargo com prazo de validade que vai de uma Copa até a outra, ganhado ou perdendo. Se for inteligente, sai depois de ganhar. Não houve constrangimento, expectativa ou surpresa. Era um fato esperado.
Possibilidade de continuação
Não sei, esse assunto nunca foi falado, ventilado. Desde que nós assumimos, nunca conversamos com a direção da casa sobre permanência. Não fizemos planos após a Copa. Ganhando ou perdendo, conversaríamos com a CBF, o assunto ficou muito claro.
Não sei, esse assunto nunca foi falado, ventilado. Desde que nós assumimos, nunca conversamos com a direção da casa sobre permanência. Não fizemos planos após a Copa. Ganhando ou perdendo, conversaríamos com a CBF, o assunto ficou muito claro.
Discurso de que o Brasil tinha colocado uma mão na taça
Você já imaginou algum líder de alguma entidade importante falando que vamos entrar para participar e pedindo um terceiro lugar? Disse com convicção, achando que poderíamos ser campeões. É importante ser otimista. Quando você tem um bom ambiente e uma boa preparação, coloca uma mão na taça. No restante é o desempenho. Era isso. Criar um bom ambiente e preparação já e colocar uma mão não taça.
Você já imaginou algum líder de alguma entidade importante falando que vamos entrar para participar e pedindo um terceiro lugar? Disse com convicção, achando que poderíamos ser campeões. É importante ser otimista. Quando você tem um bom ambiente e uma boa preparação, coloca uma mão na taça. No restante é o desempenho. Era isso. Criar um bom ambiente e preparação já e colocar uma mão não taça.
O discurso pressionou os atletas?
Não, os jogadores de seleção já têm pressão quando vêm à seleção, ainda mais com uma Copa em casa. A pressão era natural, vai ser sempre assim com a seleção.
Eliminação para a Alemanha
Foi a primeira Copa em que ficamos entre os quatro melhores desde 2002. A ideia é só uma quando faz o trabalho, que é ser campeão. Não tem plano b. Não adianta querer negar, foi uma vergonha, maior derrota, está tudo claro e acabou. Isso foi escrito. Quantas vezes, em 100 anos perdeu de sete? Não vai acontecer uma segunda vez.Foi vergonhoso, desastroso, e assimilamos tudo. Brasil e Alemanha podem voltar a jogar váriasvezes. A Fifa, colocou um pesadelo em três minutos (sobre o que ocorreu no jogo). Não fomos nós e, sim, a Fifa.
Não, os jogadores de seleção já têm pressão quando vêm à seleção, ainda mais com uma Copa em casa. A pressão era natural, vai ser sempre assim com a seleção.
Eliminação para a Alemanha
Foi a primeira Copa em que ficamos entre os quatro melhores desde 2002. A ideia é só uma quando faz o trabalho, que é ser campeão. Não tem plano b. Não adianta querer negar, foi uma vergonha, maior derrota, está tudo claro e acabou. Isso foi escrito. Quantas vezes, em 100 anos perdeu de sete? Não vai acontecer uma segunda vez.Foi vergonhoso, desastroso, e assimilamos tudo. Brasil e Alemanha podem voltar a jogar váriasvezes. A Fifa, colocou um pesadelo em três minutos (sobre o que ocorreu no jogo). Não fomos nós e, sim, a Fifa.
Técnico estrangeiro
Esse assunto me constrange. Acho que não há necessidade de estrangeiro em qualquer seleção grancde. Não deu certo na Inglaterra. Foi um fracasso com Eriksson e o Capello. Grandes seleções têm que ser treinadas por técnicos locais. Imagina o técnico aqui tendo um dia para treinar e enfrentar a Colômbia. Tem dois meses para enfrentar a Argentina na China. Em seis jogos, perde três e já vai pressionado (…) O cara que chegar vai sofrer muito. Até porque, quando entender, já era.
Esse assunto me constrange. Acho que não há necessidade de estrangeiro em qualquer seleção grancde. Não deu certo na Inglaterra. Foi um fracasso com Eriksson e o Capello. Grandes seleções têm que ser treinadas por técnicos locais. Imagina o técnico aqui tendo um dia para treinar e enfrentar a Colômbia. Tem dois meses para enfrentar a Argentina na China. Em seis jogos, perde três e já vai pressionado (…) O cara que chegar vai sofrer muito. Até porque, quando entender, já era.
0 Comentários