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Silval Barbosa recebe intimação para depor a favor de Eder Moraes

O governador Silval Barbosa (PMDB) foi intimado nesta terça-feira (15) para comparecer à audiência de instrução no processo originado da Operação Ararath que será realizada no dia 24 deste mês na Justiça Federal, em Cuiabá. Ele, apesar de investigado em um dos inquéritos, não é parte no processo, mas foi arrolado como testemunha pelo ex-secretário de Fazenda Eder Moraes (PMDB), um dos 4 réus na ação.
Além do governador, o senador Blairo Maggi (PR), ex-governador do Estado, também foi arrolado por Eder na condição de testemunha de defesa. Moares é apontado como principal operador de esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro e sempre alegou ter agido a mando do ex-governador Blairo Maggi e de Silval. Ele foi secretário de Estado na gestão do republicano e depois peemedebista que era vice e assumiu o posto de governador final do primeiro mandato e foi reeleito em 2010.
Mesmo preso no Complexo Penitenciário da Papuda,em Brasília, Eder Moraes vai estar pessoalmente na audiência, pois virá de Brasília escoltado em um avião da Polícia Federal (PF). Além são réus no processo sua esposa Laura Tereza da Costa Silva, o ex-secretário-adjunto de Fazenda, Vivaldo Lopes, e o superintendente do Bic Banco em Mato Grosso, Luiz Carlos Cuzziol.
Silval também é investigado em um dos vários inquéritos policiais oriundos da Operação, contudo, até o momento, somente um inquérito foi concluído e oferecida denúncia contra os 4 réus. As investigações continuam sendo conduzidas pela Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF).
Na 5ª fase da Operação Ararath deflagrada no dia 20 de maio, o governador Silval Barbosa foi um dos alvos e  teve um dos mandados de busca e apreensão cumprido no seu apartamento. O governador acabou preso por posse irregular de arma de fogo, passou algumas horas na sede da PF e foi liberado após pagar fiança de R$ 100 mil. Depois, sua defesa recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) tentando recuperar o dinheiro da fiança, sob alegação de que o peemedebista não deveria ter sido preso e dessa forma o delegado da PF não poderia ter arbitrado a fiança. Por enquanto, não informação se ele conseguiu decisão favorável ou não na tentativa de recuperar o dinheiro.

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