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Candidato a deputado petista, Kardec é investigado pelo MPE por compra de votos

O Ministério Público Eleitoral (MPE) iniciou uma investigação para apurar uma denúncia de captação ilícita de votos envolvendo o vereador por Cuiabá, Allan Kardec (PT), que foi candidato a deputado estadual no pleito deste ano. Entre as provas está uma gravação em áudio, onde o petista diz ter dado alguns valores para a sala de formandos de uma escola.

Conforme a notícia que está em fase de apuração pela equipe do procurador regional eleitoral, Douglas Fernandes, o petista teria ajudado alunos da Escola Estadual Maria de Arruda Muller, situada na Serra de São Vicente (distante 57 quilômetros da Capital), em troca de votos no pleito deste ano.

Segundo informações de uma pessoa que não quis se identificar, mas que acompanhou o caso, o vereador teria feito um acordo com os alunos do terceiro ano do Ensino Médio de que se tivesse uma votação expressiva na região, ajudaria os estudantes com a festa de formatura.

Neste acordo, o vereador teria repassado R$ 500 para ajudar a pagar a premiação de segundo colocado de um torneio que foi realizado na escola durante o período eleitoral.

Ainda segundo relato, a equipe de campanha do vereador petista chegou de se descolar de Cuiabá para assistir ao torneio da escola, que recebe alunos da zona rural de diversas comunidades próximas.


Apesar do clima amistoso em um primeiro momento, a convivência não ficou assim.

Isso porque, Allan teria desconfiado que o “seu território” teria sido invadido por um outro candidato, o deputado estadual eleito, Eduardo Botelho (PSB).

A fonte do Diário diz ainda que após desconfiar que Botelho, como é conhecido o socialista, estaria ajudando a comunidade, Allan não controlou a fúria contra uma das professoras da unidade escolar e teria falado delas em algumas salas da instituição.

A reportagem contatou o diretor da escola, Manoel Satiro, ele informou que se houve qualquer tipo de negociata entre o candidato e os alunos do terceiro ano, isso não ocorreu dentro da unidade de ensino.

Mas, diz que se lembra de ter visto o deputado na escola durante o período eleitoral.

Porém, fala que Allan passou por lá depois de cumprir uma agenda no município de Campo Verde.

Em uma campanha eleitoral o candidato não pode doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor, com o fim de conseguir votos, bens ou vantagens de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública.

Neste caso o bem jurídico em jogo é a vontade do eleitor.

A liberdade do cidadão de votar de acordo com sua consciência, de expressar na urna o seu desejo.

Ser processado não significa penalização. Para que haja a penalização, faz-se necessária a prova da participação, direta ou indireta, ou, ao menos, do consentimento do candidato.

O TSE entende que, para a caracterização da captação de sufrágio, é indispensável a prova de participação direta ou indireta dos representados, permitindo-se até que o seja na forma de explícita anuência da conduta objeto da investigação, não bastando, para a configuração, o proveito eleitoral que com os fatos tenham auferido, ou a presunção de que desses tivessem ciência.


OUTRO LADO – A reportagem tentou contato com o vereador, mas ele não retornou atendeu e nem retornou às ligações até o fechamento desta edição. Diário de Cuiabá

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