O sócio-diretor da empresa Sanko-Sider, Marcio Andrade Bonilho, afirmou que pagou R$ 37 milhões como comissão ao doleiro Alberto Youssef por 12 contratos intermediados por ele junto a empreiteiras que trabalham para a Petrobras. Youssef foi preso pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato, que apura lavagem de dinheiro, evasão de divisas e irregularidades em contratos com a petrolífera estatal.
Segundo Bonilho, todos os pagamentos foram feitos dentro da lei. Os parlamentares da oposição contestaram a versão de Bonilho, que depôs nesta quinta-feira (27) em uma reunião esvaziada da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras. “Eu pago comissão com nota fiscal. Eu devia a comissão, paguei e informei ao Estado o quanto paguei e como paguei. Esta foi a orientação dos meus advogados: agindo assim, eu estaria alinhado com a legislação”, disse o executivo. Inicialmente, Bonilho havia dito que o repasse teria sido de R$ 33 milhões, mas ao ser contestado por parlamentares, corrigiu o valor.
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