Header Ads Widget


Caso Dorothy: situação de réus gera sensação de impunidade

dorothystangApesar da condenação, benefícios concedidos no cumprimento da pena a alguns dos réus no caso do assassinato da missionária Dorothy Stang mantêm a sensação de impunidade comum a casos de homicídios no campo. Ela foi morta em Anapu (PA) no dia 12 de fevereiro de 2005. Depois de vários julgamentos e até mesmo do cancelamento de um veredicto, os dois mandantes do crime, Vitalmiro Bastos de Moura e Regivaldo Pereira Galvão, não estão atrás das grades. De todos os cinco envolvidos no crime, apenas Regivaldo, condenado a 30 anos, não cumpriu pena, pois aguarda em liberdade um recurso no Superior Tribunal de Justiça.
Há ainda mais três envolvidos condenados pela morte da missionária. Clodoaldo Batista, um dos autores do assassinato condenado a 18 anos de prisão, cumpre pena em regime semiaberto em um centro de recuperação em Belém. Rayfran das Neves Sales, autor dos disparos, foi condenado a 27 anos de prisão, cumpriu quase nove anos na cadeia e teve direito à progressão de regime, com prisão domiciliar. Em outubro de 2014, entretanto, ele foi detido novamente acusado de envolvimento em outro assassinato. Amair Feijoli Cunha, indicado como intermediário e condenado a 17 anos, cumpre prisão domiciliar em Tailândia, no sudeste do Pará.

Postar um comentário

0 Comentários