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Desembargador Evandro Stábile depõe hoje na Justiça de Mato Grosso

Já está em fase de instrução processual o PAD (Processo Administrativo Disciplinar) em andamento no Tribunal de Justiça contra o desembargador Evandro Stábile.

A partir das 13h30 desta sexta-feira (6), o magistrado será ouvido juntamente com outras testemunhas pelo relator do processo disciplinar, desembargador Marcos Machado.

Conforme publicado no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) que circulou na quarta-feira (4), a oitiva de testemunhas e interrogatório ocorrerá no plenário 3 do Tribunal de Justiça, cuja sede está localizada no Centro Político e Administrativo (CPA).


Enquanto permaneceu à frente da presidência do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), Stábile é suspeito de vender sentenças em benefícios de prefeitos, o que levou a ser afastado cautelarmente do cargo em junho de 2010 por imposição da Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

A suspeita de comércio de vendas de sentença no Judiciário de Mato Grosso veio à tona com a operação Asafe, deflagrada pela Polícia Federal. O esquema começou no Tribunal de Justiça em favor de traficantes e se expandiu posteriormente à Justiça Eleitoral para favorecimento de políticos.

O nome de Stábile veio novamente a ser citado em investigação da Polícia Federal. Desta vez na operação Ararath, onde o delator do esquema de lavagem de dinheiro em Mato Grosso, empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, conhecido como Júnior Mendonça, revelou ter atendido a um pedido do ex-secretário Eder Moraes e ter liberado uma quantia de R$ 500 mil.

O dinheiro teria sido pago a Stábile para impedir a cassação do prefeito de Sinop Juarez Costa (PMDB), o que viria a atender interesse do governador Silval Barbosa (PMDB).

Stábile ainda é réu em ação penal que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Procuradoria Geral da República já o denunciou formalmente por corrupção passiva e concurso de pessoas.

Desde que foi afastado do cargo, Stábile tem travado uma batalha jurídica para retornar à magistratura recorrendo até ao STF (Supremo Tribunal Federal) para anular a operação Asafe, porém não obteve sucesso em nenhuma das tentativas.


Mesmo afastado das atividades, ainda recebe mensalmente salário de desembargador, que corresponde em média a R$ 25 mil, e ainda detém foro por prerrogativa de função na esfera criminal. FONTE: Diário de Cuiabá

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