Josias de Souza destaca que vinte e quatro horas depois de declarar-se pronto para a “guerra”, Lula desembarcou em Brasília para armar a retórica do PT. Durante jantar com a bancada de senadores do seu partido, ele escorou a defesa da tropa em dois pilares — um político e outro econômico. No front político, contou o líder petista Humberto Costa, Lula cobrou dos correligionários energia para refutar as acusações de que recebeu verbas sujas da Petrobras por baixo da mesa. Vale a pena ouvir o porta-voz do encontro:
“Eles querem criminalizar as doações legais [feitas ao PT por fornecedores da Petrobras]. Mas por que as [doações] que eles recebem de empresas que estão envolvidas no trensalão de São Paulo e contribuíram para a campanha deles não têm nada a ver com propina e com o que aconteceu no passado e acontece no presente e no nosso caso as doações que recebemos são fruto de propinas? No nosso caso é roubo, no deles é compromisso ideológico das empreiteiras?”.
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