O manifesto que está previsto para acontecer no próximo dia 15 de
março em todo o país, que é organizado via redes sociais, contra o mandato da
presidente Dilma Roussef (PT), será o marco para o início do pedido de
impeachment. Para a oposição o pedido de impeachment já e consenso e tido como
certo.
O principal motivo para pedir o impeachment da presidente é
justamente o escândalo da Petrobrás, de desvio de dinheiro público, envolvendo
o alto escalão do Palácio da Alvorada, no período de 2004 a 2012, ou seja,
durante o governo do ex-presidente Lula da Silva e do primeiro mandato de
Dilma.
Vale destacar que nesta quinta-feira (26) o Ministério Público
Federal, por meio do procurador geral da República, Rodrigo Janot, deve anunciar
desdobramento importante da operação Lava Jato, que investiga pagamento de
propina a políticos e desvio de dinheiro público da Petrobrás. O procurador irá
pedir ao ministro Teori Zavascki o fim do sigilo de tudo que for possível na
investigação e, com isso, revelar nomes do núcleo político.
A tarefa não parece a das mais fáceis, já que tudo que envolve a
Lava Jato tem sido mantida em sigilo acima do normal. Em alguns casos, os
processos são tidos como “inquéritos ocultos”, pois não é possível nem localizar
a tramitação do feito no andamento processual disponível no site do Supremo.
A imprensa nacional já noticiou que um dos delatores do esquema já
citou uma lista com 28 políticos que teriam envolvimento direto na Lava Jato.
Nessa relação estão ex-ministros de Dilma, deputados, senadores, um governador
e um ex-governador.
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