A paralisação do setor do transporte em Mato Grosso e no país
pode acarretar em aumento de preços para o consumidor final e até mesmo
demissões no setor industrial com a retração da oferta de matéria-prima. Além
disso, com a alta do preço dos produtos a inflação pode se elevar ainda mais.
Segundo especialistas do setor econômico, Mato Grosso deve parar caso os
transportadores de Rondonópolis e Sinop venham a aderir o movimento de protesto
contra o preço e ICMS do óleo diesel, preços baixos pagos pelo frete, Lei do
Motorista, entre outras demandas.
Em Mato Grosso os municípios de Tangará da Serra e Campo Novo dos Parecis já estão com o transporte de cargas parado há mais de 10 dias. Já Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Sorriso entram no segundo dia.
Em Mato Grosso os municípios de Tangará da Serra e Campo Novo dos Parecis já estão com o transporte de cargas parado há mais de 10 dias. Já Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Sorriso entram no segundo dia.
Segundo o economista Edisantos Amorim, o que se está fazendo é uma pressão nos governos federal, principalmente, e estadual não transportando a matéria-prima para que o preço do combustível baixe. Hoje, revela o setor do transporte, o desembolso com óleo diesel é de 50% do custo de produção do segmento.
“Economicamente já está impactando no mercado interno e externo. É um efeito cascata que começou com o aumento do preço do óleo diesel”, comentou o economista ao Agro Olhar.
Na opinião do especialista o governo federal tem de intervir o quanto antes para evitar que novas altas de preço cheguem ao consumidor final. “Se nada for feito pode acarretar em alta da inflação e demissões no setor industrial devido à baixa oferta de matéria-prima, podendo vir a afetar também o comércio. Ou o governo federal toma uma medida ou o Brasil entra em recessão”, salienta Edisantos Amorim.
Questionado sobre a possível adesão dos transportadores de Rondonópolis e Sinop ao movimento o economista comenta que caso isso ocorra o agronegócio mato-grossense para, pois ambos os municípios são portas de entrada e saída para portos das regiões Sudeste, Sul e Norte do país.
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