O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu hoje (11) não bloquear os bens da ex-presidenta da Petrobras, Graça Foster, em processo que investiga denúncias de irregularidades na compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela empresa. Cinco ministros votaram pela exclusão do nome da ex-presidenta e de Jorge Zelada, ex-diretor da Área Internacional da empresa, da lista dos dirigentes que terão os bens bloqueados, e três defenderam a indisponibilidade dos bens de Graça e Zelada. Com a decisão final do TCU, 14 pessoas foram responsabilizadas pelas irregularidades e dez dirigentes tiveram os bens bloqueados.
Em agosto do ano passado, o relatório apresentado pelo então ministro José Jorge determinava a indisponibilidade dos bens da ex-presidenta da estatal, mas a maioria dos ministros acompanhou o voto do revisor, Walton Alencar, que propôs a exclusão do nome de Graça e de Zelada, apesar de incluí-los na lista dos responsáveis pelas irregularidades. “O Tribunal entendeu que a questão é controversa, não está bastante explicado nos envios da unidade técnica no sentido de que o não cumprimento da decisão arbitral foi responsabilidade da diretoria executiva”, disse o relator do processo, Vital do Rêgo.
0 Comentários