Ronaldo Pacheco
Foto: Maurício Barbant / ALMT
Quando imagina que existe um consenso para a criação da CPI das Obras da Copa do Pantanal na Assembleia Legislativa, inclusive a pedido do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), eis que surge o dissenso sobre a escolha dos membros que irão compô-la. Pelo menos 13 deputados manifestaram interesse de participar da CPI, mas existem apenas cinco vagas, conforme preconiza o Regimento Interno do Poder Legislativo de Mato Grosso.
“É importante que não haja disputa, porque a CPI é da Casa e não de um ou outro deputado. Então, vamos resolver isso”, despistou o presidente da Assembleia, deputado Guilherme Maluf (PSDB), negando que haja disputa entre grupos.
Três deputados estaduais entraram com requerimento de CPI: Oscar Bezerra (PSB), Janaína Riva (PSD) e Pedro Satélite (PSD). Maluf derrubou os três, par fundir as propostas numa só, por iniciativa do Colégio de Líderes, a ser apresentada ao Plenário das Deliberações Renê Barbour, nesta quarta-feira (4).
Além dos três, outros 10 deputados colocaram seus nomes “à disposição” para fazer parte da CPI das Obras da Copa.
“É certo que as obras foram realizadas sob intensa fiscalização, mas é dever da Assembleia investigar e saber onde foram gastos os recursos. Deixo bem claro que a Assembleia Legislativa pretende tirar dúvidas, porque existem sim informações contraditórias”, afirmou Maluf. “É importante que o Poder Legislativo consiga ir a fundo, fazer as verificações necessárias”, justificou o presidente da Assembleia.
Antes de bater o martelo pela criação da CPI, os deputados discutiram a abrangência das investigações. Alguns defendiam que a CPI fosse sobre o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Outros que a Comissão Parlamentar abrangesse todas as 56 obras da Copa. A tese de investigação ampliada
De qualquer forma, a Mesa Diretora faz de tudo para demonstrar que não há nada errado. O vice-presidente da Assembleia, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), reforça a importância de instalação da CPI para apurar as denúncias de possível superfaturamento do VLT e não vê necessidade de atingir todas as obras. “Mas se os colegas entenderem por bem, então, vamos investigar todas as obras da Copa, que até agora continuam consumindo muitos recursos”, argumentou Botelho, para a reportagem do Olhar Direto.
“Queremos uma CPI abrangente que investigue tudo, todas as obras da Copa e não apenas o VLT, visto que já é de amplo conhecimento público que só o VLT foi orçado em R$ 1,47 bilhão”, o vice-presidente do Poder Legislativo de Mato Grosso.
Independente do formato, a perspectiva de que a CPI seja instalada nesta semana está cada vez mais distante. Caso ao menos seja criada, então, será um avanço.
“É importante que não haja disputa, porque a CPI é da Casa e não de um ou outro deputado. Então, vamos resolver isso”, despistou o presidente da Assembleia, deputado Guilherme Maluf (PSDB), negando que haja disputa entre grupos.
Três deputados estaduais entraram com requerimento de CPI: Oscar Bezerra (PSB), Janaína Riva (PSD) e Pedro Satélite (PSD). Maluf derrubou os três, par fundir as propostas numa só, por iniciativa do Colégio de Líderes, a ser apresentada ao Plenário das Deliberações Renê Barbour, nesta quarta-feira (4).
Além dos três, outros 10 deputados colocaram seus nomes “à disposição” para fazer parte da CPI das Obras da Copa.
“É certo que as obras foram realizadas sob intensa fiscalização, mas é dever da Assembleia investigar e saber onde foram gastos os recursos. Deixo bem claro que a Assembleia Legislativa pretende tirar dúvidas, porque existem sim informações contraditórias”, afirmou Maluf. “É importante que o Poder Legislativo consiga ir a fundo, fazer as verificações necessárias”, justificou o presidente da Assembleia.
Antes de bater o martelo pela criação da CPI, os deputados discutiram a abrangência das investigações. Alguns defendiam que a CPI fosse sobre o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Outros que a Comissão Parlamentar abrangesse todas as 56 obras da Copa. A tese de investigação ampliada
De qualquer forma, a Mesa Diretora faz de tudo para demonstrar que não há nada errado. O vice-presidente da Assembleia, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), reforça a importância de instalação da CPI para apurar as denúncias de possível superfaturamento do VLT e não vê necessidade de atingir todas as obras. “Mas se os colegas entenderem por bem, então, vamos investigar todas as obras da Copa, que até agora continuam consumindo muitos recursos”, argumentou Botelho, para a reportagem do Olhar Direto.
“Queremos uma CPI abrangente que investigue tudo, todas as obras da Copa e não apenas o VLT, visto que já é de amplo conhecimento público que só o VLT foi orçado em R$ 1,47 bilhão”, o vice-presidente do Poder Legislativo de Mato Grosso.
Independente do formato, a perspectiva de que a CPI seja instalada nesta semana está cada vez mais distante. Caso ao menos seja criada, então, será um avanço.
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