Das primeiras cidades a receber profissionais do Mais Médicos, quase metade (49%) tinha, após menos de um ano, uma quantidade menor de médicos na rede pública municipal do que no dia em que os bolsistas chegaram. Além disso, ao menos um de cada três médicos do programa trabalhava sem a supervisão prevista nas regras. Essas são algumas das constatações de uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) no principal programa social do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, usado como vitrine na campanha de reeleição.
Para o órgão de controle, o Ministério da Saúde não faz um monitoramento adequado “para assegurar que os municípios não substituam médicos que já compunham equipes de atenção básica pelos participantes do projeto nem que haja redução do número de equipes”.
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