O deputado Eduardo Cunha (PMDBRJ) descartou a possibilidade de deixar o cargo de presidente da Câmara para se defender no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga seu possível envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. O peemedebista afirmou que não há motivo para nenhum deputado investigado deixar cargos em comissões da Câmara e no Conselho de Ética.
Em entrevista que vai ao ar às 23h15 deste domingo, no programa “Jogo do Poder”, da Rede CNT, gravada na sexta-feira, no Rio, Cunha criticou o procurador geral da República, Rodrigo Janot, por ter pedido abertura de inquérito contra 49 políticos citados durante as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
“Óbvio que não farei isso (se afastar da presidência). Fui líder do PMDB com uma denúncia, fui julgado e absolvido, fui presidente da Comissão de Constituição e Justiça quando tive um inquérito. Todos são iguais no exercício do mandato. Todos são qualificados enquanto estiverem lá. E, finalmente, fui eleito com 267 votos (para a Presidência da Câmara)”, afirmou.
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