Em meio a uma guerra aberta com o comando peemedebista do Congresso e sob ameaça de novas retaliações como uma CPI no setor elétrico, o Palácio do Planalto decidiu ignorar os ataques de Eduardo Cunha e Renan Calheiros para tentar refazer as pontes com os dois caciques. Segundo a Folha, a prioridade é tentar salvar as medidas de ajuste fiscal que necessitam de aprovação no Congresso.
Incluídos no rol de investigados da Operação Lava Jato, os presidentes da Câmara, Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan (PMDB-AL), acusaram o governo de ter influenciado na decisão da PGR (Procuradoria-Geral da República) de pedir inquéritos contra eles. O Planalto e a PGR negam.
Para tentar a reaproximação, Dilma escalou Aloizio Mercadante (Casa Civil) para procurar Cunha e Renan. Já ela irá encontrar-se com o vice, Michel Temer (PMDB-SP), na manhã desta segunda (9). O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deve participar. À tarde, Dilma recebe líderes aliados do Senado.
0 Comentários