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Igreja intensifica pressão por fim do financiamento privado em eleições

dom raymundo
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) começa a intensificar nesta semana sua pressão sobre o Congresso Nacional para colocar em discussão e posterior votação sua proposta de reforma política para o País, que tem como ponto mais importante o fim do financiamento privado nas eleições.
Criada em 2013 em parceria com outras 109 entidades, entre elas a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a União Nacional dos Estudantes (UNE), a “Coalizão Democrática pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas” conseguiu ao longo dos últimos anos mais de 600 mil nomes no abaixo-assinado que pretende levar ao Congresso a fim de sensibilizar parlamentares e agilizar a discussão da proposta.
A CNBB e suas parceiras precisam de 1,5 milhão de assinaturas para colocar o projeto de lei em pauta por meio da iniciativa popular. E, a partir desta sexta-feira (20), pretende recolher as restantes com a intensificação da campanha por busca de apoiadores, já batizada pela representante da Igreja no País de “Semana da Mobilização”.
“Existe hoje um anseio da sociedade por uma reforma política. As duas manifestações recentes que vimos no País (em 13 e 15 de março), apesar de amplamente diversas em suas reivindicações, pediram isso. E a CNBB está provocando este debate e incentivando o diálogo com a sociedade”, afirma ao iG o presidente da CNBB e Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis.

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