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José Geraldo Riva acumula duas prisões em menos de 1 ano

KAMILA ARRUDA

O ex-deputado estadual José Riva (PSD) foi preso duas vezes em menos de um ano. Dentre as acusações que pesam contra ele estão lavagem de dinheiro e peculato. As prisões ocorreram em decorrência de operações da Polícia Federal e Gaeco.

Conhecido como o maior ficha suja do Brasil, o social democrata responde a mais de 100 processos na Justiça tanto na esfera civil quanto na criminal.

Entre eles a ação penal oriunda da quinta fase da Operação Ararath, na qual o ex-parlamentar é acusado de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional. As investigações comandadas pela Polícia Federal culminaram na prisão temporária de Riva em maio do ano passado.


Na época, o social-democrata era detentor de mandato eletivo, por isso ficou detido no complexo da Papuda em Brasília. O ex-presidente da Assembleia Legislativa passou quatro dias preso. Ele foi solto graças a uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli.

Em sua decisão, Toffoli argumentou ter sido induzido a erro pelo Ministério Público Federal (MPF), quando decretou a prisão do deputado. Isto porque o MPF teria afirmado no pedido que, além de estar afastado da presidência da Assembleia Legislativa, Riva também não estaria exercendo o mandato de parlamentar.

Com base neste fato é que a defesa do ex-deputado solicitou o relaxamento da prisão. O argumento seria o de que Riva detém imunidade parlamentar.

A ação penal está tramitando em segredo de Justiça. Como perdeu o foro privilegiado, o processo que até janeiro deste ano corria na Corte Superior, desceu para a primeira instância.

E fevereiro deste ano, há exatos noves meses, Riva voltou a ser preso. Desta vez, alvo da Operação Imperador comandada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). O social-democrata já se encontra há 22 dias presos.

Riva responderá pelos crimes de formação de quadrilha e 26 peculatos, em concurso de material. De acordo com o Gaeco, o esquema se dava por meio de falsas aquisições de materiais de expediente junto a cinco empresas do ramo de papelaria, onde todas eram de “fachada”.

Para tanto, o grupo fraudou, nos últimos anos, a execução de contratos licitatórios na modalidade carta convite, pregão presencial e concorrência pública.

Apesar de as notas apresentarem atestado de recebimento por parte dos servidores, os materiais adquiridos nunca foram entregues a Casa de Leis.

Além do social-democrata, sua esposa Janete Riva (PSD) e mais 14 pessoas também foram denunciadas. Apenas o ex-parlamentar, entretanto, teve a prisão preventiva decretada.


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