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Sem José Riva, PSD começa a se esfacelar; partidos ligados ao governador vão crescer

Romilson Dourado

Com o seu principal líder José Riva na prisão e outros fora do poder da caneta, como o ex-vice-governador Chico Daltro, o PSD começa a minguar no Estado.  Só não sofrerá desfiliação em massa, com reflexo no pleito do próximo ano, por causa da lei pró-fidelidade, que prevê perda do mandato do filiado em cargo eletivo que entrar no troca-troca partidário sem uma justificativa convincente.

A cada dois anos, motivadas pelo resultado das urnas, as forças políticas se recompõem. De uma hora para a outra, legenda grande perde representação e se torna pequena.


O PSD saiu das urnas de 2012 com 39 prefeitos. Foi a sigla que mais elegeu chefes de Executivos, mas quase todos de municípios pequenos cujos eleitores, somados, representavam na época menos de 17%. O partido se reforçou com a garantia de 4 deputados na Assembleia.

Mas o cenário político mudou com a chegada do pedetista Pedro Taques no comando do Estado, com o ressurgimento do PSDB, que tem Guilherme Maluf na presidência da Assembleia e, por outro lado, com o PT e o PMDB aniquilados em Mato Grosso, assim como o PSD, que tende a perder quadros.

Os líderes políticos começam a buscar novas acomodações. Serão poucos os que tentarão, por exemplo, entrar no PSD, cuja imagem continua atrelada a Riva. É provável que agremiações pequenas, principalmente aquelas que estiveram no palanque que elegeu Taques governador, como PV, PSC, PSDC, recebam novos quadros. É a busca de se aproximar com o Poder. O ex-secretário de Estado e ex-prefeito de Acorizal, Meraldo Sá, por exemplo, é um dos que vão sair do PSD e aderir partido da base do governo Taques.

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