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Senado conclui votação de projeto que cria uma política contra o bullying

O Senado aprovou nesta quinta-feira, em turno suplementar, projeto que cria o Programa de Combate à Violência Sistemática, o chamado bullying. Na verdade, a proposta é uma carta de intenções, um manual para subsidiar campanhas educativas de combate ao bullying, principalmente nas escolas. O texto já tinha sido aprovado, numa primeira votação, na semana passada pelo Senado. Mas, como se trata de um substitutivo, foi preciso fazer um turno suplementar nesta quinta-feira.

Agora, a proposta voltará agora a ser examinada pela Câmara, porque o Senado aprovou um substitutivo da Comissão de Direitos Humanos. O texto do projeto define o bullying como uma sequência de episódios de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivos, praticado reincidentemente por um indivíduo ou grupo contra outro indivíduo ou grupo, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas, produzindo na vítima prejuízos psicológicos, físicos ou morais.

O Programa de Combate a violência sistemática irá orientar ações do Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, além de outros órgãos que tenham relação com o tema. Caberá a essas pastas qualificar profissionais de educação para implementar ações de discussão, prevenção e solução do problema. O controle de casos de violência nas escolas será feito através de relatórios anuais. As famílias das vítimas, que receberão ajuda psicológica, social e jurídica contra os agressores, também serão orientadas para identificar e administrar situações de bullying.

“É imperativo o estímulo a uma cultura de não violência, na qual as crianças e adolescentes, em particular, são orientadas no sentido de aceitarem a pluralidade do mundo em que vivem” diz a ex-senadora Ana Rita (PT-ES), no texto do substitutivo de sua autoria na Comissão de Direitos Humanos.


A proposta original é do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS).

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