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Wilson Santos cita 400 fantasmas na Assembleia de MT e diz que exonerados "não fazem falta"

DOUGLAS TRIELLI

O deputado estadual Wilson Santos (PSDB), membro da comissão que irá propor a reforma administrativa da Assembleia Legislativa, afirmou que não abre mão de “caçar” todos os funcionários fantasmas existentes no Poder legislativo.

Apesar de recentemente o deputado Eduardo Botelho (PSB), presidente da comissão, dizer que os trabalhos não tinham como foco a busca por funcionários que recebem sem trabalhar, Wilson disse que não irá desistir de apontar as irregularidades que porventura existirem.


"São centenas, podem ser 200, 300, mas eu cálculo em torno de 400 fantasmas. Tem gente famosa, gente que já usou esse microfone aqui, gente do meio empresarial" “Ninguém gostou que eu dissesse isso sobre os fantasmas. Mas não estou preocupado com isso, estou preocupado com a sociedade. Só para se ter uma ideia, já temos vários pedidos de exoneração. Vários já pediram exoneração e sumiram do mapa. Sabem que vem coisa ai”, disse o deputado tucano, em entrevista à Rádio MixFM.

Segundo ele, a estimativa é de que ao menos 400 pessoas recebiam sem exercer qualquer função dentro da Casa.

“A Assembleia não tem alguns fantasmas, tem centenas de fantasmas. E, ao final da reforma, provavelmente no final de maio, centenas serão excluídos da história da Assembleia. Não vou citar nomes, mas tenho holerite de quase R$ 70 mil. E tem salário mais alto. Então, não recuo um milésimo e vou lutar contra isso até o final”, afirmou.

“São centenas, podem ser 200, 300, mas eu calculo em torno de 400 fantasmas. Tem gente famosa, gente que já usou esse microfone aqui, gente do meio empresarial. Mas não vou fulanizar a discussão, não vou dar relação nominal de ninguém, mas existem”, disse.

Exonerações

O deputado voltou a afirmar que, em 2013, o Legislativo, com um orçamento de R$ 357 milhões, chegou a gastar R$ 126 milhões em salários e mais R$ 95 milhões com mão de obra terceirizada.

Membro da comissão que irá apresentar uma reforma administrativa da Assembleia, Wilson acredita que exoneração de 859 servidores não afetou os trabalhos do Poder Legislativo.

“A Assembleia está funcionando normalmente. O plenário está tranquilo, o setor de taquigrafia também, televisão funcionando, daqui a pouco entra a rádio FM da Assembleia... A limpeza está funcionando, o jardim está bonito. Então, não estou vendo nada parado, mesmo com a demissão de mais de 800 pessoas. Isso demonstra que, na pratica, eles não fazem falta”, disse.

Segundo Wilson Santos, as demissões foram sugeridas pela comissão de reforma administrativa da Assembleia. Ele afirmou que a proposta foi acatada por unanimidade pelos sete parlamentares da Mesa Diretora.


Além de Wilson, a comissão é composta por Eduardo Botelho (PSB), presidente, Emanuel Pinheiro (PR), Dilmar Dal’Bosco (DEM) e Leonardo Albuquerque (PDT).

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