MARCOS LEMOS
DO DIÁRIO DE CUIABA
Não serão apenas compromissos institucionais que o governador
Pedro Taques manterá em Brasília. Na quinta-feira, 12, haverá a Convenção
Nacional do PDT para a renovação do Diretório Nacional que deverá reconduzir o
atual presidente e ex-ministro, Carlos Luppi, que é de corrente antagônica a de
Taques, por defender o partido na base aliada da presidente Dilma Rousseff.
Pedro Taques sempre teve posição contrária em apoiar o governo
Federal, pregando nos primeiros quatro anos de seu mandato como senador a independência.
A dura posição do hoje governador de Mato Grosso chegou a colocar
em risco o apoio do seu partido nas eleições do ano passado.
Em 2012, nas eleições municipais, Pedro Taques apoiou em Cuiabá, a
candidatura de Mauro Mendes (PSB) e pregou que a presidente Dilma Rousseff lhe
atenderia numa intervenção pró Mauro Mendes caso este vencesse a acirrada
disputa contra o petista, Lúdio Cabral.
Mais contido, por causa do governo do Estado, Pedro Taques que já
chegou a discutir internamente a possibilidade de deixar as hostes pedetistas,
refluiu principalmente por causa da clausula da Justiça Eleitoral que poderia
entender pela sua infidelidade partidária que levaria ao risco de perda de
mandato.
Como senador combativo junto com outros parlamentares como
Cristovan Buarque, Pedro Taques teria chegado a discutir trocar de sigla o que
seria possível apenas no caso da criação de uma nova agremiação, como no caso
da Rede Sustentabilidade da ex-presidenciável, Marina Silva.
O PDT que faz parte da base aliada da presidente Dilma Rousseff
deverá confirmar essa condição e permanecer sem grandes alterações no atual
quadro em que pese as correntes que discordam dessa posição e a qual pertence o
hoje governador de Mato Grosso, Pedro Taques.
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