O esquema de pagamento de propinas na Petrobras e em outras estatais, investigado no âmbito da Operação Lava-jato, chega a R$ 10 bilhões. Mas o valor pode passar de R$ 20 bilhões se for incluído no cálculo, além das propinas, os desvios referentes a contratos com fornecedores e os negócios superfaturados, disse nesta sexta-feira o procurador Deltan Dallagnol, do Ministério Público Federal (MPF). “Essa é uma estimativa”, ressaltou o procurador.
Dallagnol disse que sua estimativa se baseia em um contrato entre a Petrobras e a Camargo Corrêa, no valor de R$ 1,5 bilhão. Só o superfaturamento nesse contrato chegou a R$ 600 milhões, conforme acrescentou. De acordo com o procurador, na Petrobras, o valor de propina “envolveu mais de R$ 6,2 bilhões.
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