(Jornal Nacional) - O governador de Mato Grosso foi citado por um empresário preso na Operação Rêmora, que investiga o desvio de dinheiro na Secretaria de Educação do estado. Esse empresário disse que o governador Pedro Taques, do PSDB, conhecia o esquema que, segundo investigações, era usado no pagamento de dívidas de campanha.
No depoimento ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado, o empresário Alan Malouf, dono de empresas na área de alimentação, disse que foi procurado por Pedro Taques entre março e abril de 2014. Senador na época, Taques teria demonstrado interesse em se candidatar ao governo do estado pelo PDT e queria o apoio do empresário na campanha.
No depoimento a que o Jornal Nacional teve acesso, Alan Maluf disse que Taques lhe pediu para ajudar a pagar uma dívida não declarada da campanha. Alan disse que ajudou com uma parte, mas que não se recorda do valor. Ele disse ainda que depois das eleições foi procurado novamente por Pedro Taques e pelo advogado Paulo Taques, primo do governador, para que realizasse a festa de posse, mas que nunca recebeu pagamento pelos gastos.
Também no depoimento, Maluf disse que ao saber do início das investigações, teve um encontro com o governador que havia se transferido para o PSDB em 2015, e com o primo dele no palácio do governo. Na reunião, o empresário disse ter recebido dinheiro do esquema que estava sendo descoberto e que os dois disseram a ele que dariam um jeito para resolver o problema.
O empresário Alan Malouf foi preso no dia 14 de dezembro em uma das fases da Operação Rêmora, que investiga o desvio de dinheiro em licitações na Secretaria Estadual de Educação para obras nas escolas do estado. Segundo o Ministério Público, outro empresário investigado, Giovani Guizardi, confessou que usou recursos desviados da Secretaria para pagar dívidas de campanha.
Para os investigadores, Malouf e o ex-secretário de Educação Permínio Pinto seriam os líderes da organização e o empresário Guizardi, que confessou ter arrecadado R$ 1,2 milhão, seria o operador. Vinte e cinco pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público no início dessa semana. Apenas o empresário Alan Malouf continua preso.
"Alan sempre se apresentou à Justiça, sempre esteve a disposição das autoridades e vai seguir assim. Nós vamos continuar na sua defesa buscando sua liberdade o quanto antes”, disse o advogado de Alan Malouf, Huendel Ruling.
O governador Pedro Taques declarou que não solicitou recursos ao empresário Alan Malouf, que não houve caixa dois na campanha e que, assim que soube das denúncias, pediu a investigação na Secretaria de Educação.
O primo do governador e secretário daCasa Civil, Paulo Taques, disse que o depoimento de Malouf é mentiroso e que vai entrar com medidas judiciais contra o empresário.
A defesa do ex-secretário de Educação Permínio Pinto Filho declarou que vai apresentar provas de que ele nunca teve posição de liderança na suposta prática de delito.
A defesa do empresário Giovani Guizardi disse que ele está contribuindo com o Ministério Público.
No depoimento ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado, o empresário Alan Malouf, dono de empresas na área de alimentação, disse que foi procurado por Pedro Taques entre março e abril de 2014. Senador na época, Taques teria demonstrado interesse em se candidatar ao governo do estado pelo PDT e queria o apoio do empresário na campanha.
No depoimento a que o Jornal Nacional teve acesso, Alan Maluf disse que Taques lhe pediu para ajudar a pagar uma dívida não declarada da campanha. Alan disse que ajudou com uma parte, mas que não se recorda do valor. Ele disse ainda que depois das eleições foi procurado novamente por Pedro Taques e pelo advogado Paulo Taques, primo do governador, para que realizasse a festa de posse, mas que nunca recebeu pagamento pelos gastos.
Também no depoimento, Maluf disse que ao saber do início das investigações, teve um encontro com o governador que havia se transferido para o PSDB em 2015, e com o primo dele no palácio do governo. Na reunião, o empresário disse ter recebido dinheiro do esquema que estava sendo descoberto e que os dois disseram a ele que dariam um jeito para resolver o problema.
O empresário Alan Malouf foi preso no dia 14 de dezembro em uma das fases da Operação Rêmora, que investiga o desvio de dinheiro em licitações na Secretaria Estadual de Educação para obras nas escolas do estado. Segundo o Ministério Público, outro empresário investigado, Giovani Guizardi, confessou que usou recursos desviados da Secretaria para pagar dívidas de campanha.
Para os investigadores, Malouf e o ex-secretário de Educação Permínio Pinto seriam os líderes da organização e o empresário Guizardi, que confessou ter arrecadado R$ 1,2 milhão, seria o operador. Vinte e cinco pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público no início dessa semana. Apenas o empresário Alan Malouf continua preso.
"Alan sempre se apresentou à Justiça, sempre esteve a disposição das autoridades e vai seguir assim. Nós vamos continuar na sua defesa buscando sua liberdade o quanto antes”, disse o advogado de Alan Malouf, Huendel Ruling.
O governador Pedro Taques declarou que não solicitou recursos ao empresário Alan Malouf, que não houve caixa dois na campanha e que, assim que soube das denúncias, pediu a investigação na Secretaria de Educação.
O primo do governador e secretário daCasa Civil, Paulo Taques, disse que o depoimento de Malouf é mentiroso e que vai entrar com medidas judiciais contra o empresário.
A defesa do ex-secretário de Educação Permínio Pinto Filho declarou que vai apresentar provas de que ele nunca teve posição de liderança na suposta prática de delito.
A defesa do empresário Giovani Guizardi disse que ele está contribuindo com o Ministério Público.