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Desafio da PF é revelar o que hackers fizeram com informações roubadas


Um homem, de 30 anos, com problemas psiquiátricos, que acumula processos por estelionato, falsificação de documentos e furto. Este seria, segundo a Polícia Federal (PF), o principal responsável por hackear os celulares do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e de outras autoridades.

Walter Delgatti Neto, o “Vermelho”, foi preso em São Paulo, na Operação Spoofing, com outros três suspeitos, e trazido à sede da PF em Brasília para depoimento. Vermelho, inclusive, teria confessado os crimes. Agora, o que resta à polícia esclarecer é: o que realmente foi feito com as informações roubadas?


 São várias as interrogações sobre a ação do grupo de supostos hackers. Não há, por exemplo, nada que até o momento ligue Vermelho e os demais às mensagens publicadas pelo site The Intercept, que supostamente teriam sido trocadas pelo então juiz da Lava Jato, Sergio Moro, e integrantes da força-tarefa da operação.

Tal hipótese sequer consta da decisão do juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, que concedeu prisão temporária dos quatro suspeitos. Para autorizar a operação, o magistrado afirmou que o grupo se enquadraria em dispositivo legal prevendo a detenção em caso de “crimes repulsivos”.

Ainda não se sabe, também, a real extensão da relação entre Vermelho e o DJ de Araraquara Gustavo Elias Santos, outro suspeito das invasões dos telefones. Nessa quarta- feira (24/07/2019), Gustavo disse que tem provas de que teria alertado o amigo para “parar de mexer com isso”, em referência a telefones de autoridades. Danilo Cristiano Marques também está na mira da PF.

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