Senador Jonas Pinheiro (In memorian) e o blogueiro Dorjival Silva (2002) |
Em setembro de 2000, cheguei
para morar em Mato Grosso, e pouco tempo depois, fui convidado, como
jornalista, a ocupar a assessoria de Imprensa da prefeitura de Brasnorte.
Tempo em que me senti muito
honrado ao fazer parte do governo da então prefeita Isolete Correa Rodrigues,
liderança política que até hoje, continua minha amiga.
Pois bem. Por intermédio de
Isolete, que era naqueles tempos a maior liderança política municipal do então
Partido da Frente Liberal (PFL), conheci o reeleito senador da República (2002)
Jonas Pinheiro. O grande Jonas Pinheiro.
Numa conversa rápida que
tivemos no aeródromo de Brasnorte, ele foi logo me perguntando se era filiado a
algum partido.
Respondi-lhe: “Senador,
quando morava no Rio Grande do Norte (meu estado de origem), andei me filiando
ao PFL. Mas, isso faz muito tempo. Nem seu se realmente ainda pertenço ao
partido por lá, visto ter transferido meu domicílio eleitoral para Brasnorte”.
“Pois se não é filiado, faço
questão que se filie hoje mesmo no nosso partido. Eu mesmo irei abonar sua
ficha de filiação”, disse o senador.
Ao chegar na cidade, ele
pegou de sua bolsa uma ficha e disse: “Preencha-a com todos os seus dados”!
Sem demora, fiz o que ele
sugeriu. Ao entregar a ficha em suas mãos, o senador a assinou e disse-me que a
partir dali eu era também um pefelista.
Fato é que Jonas Pinheiro
guardou no meio de sua papelada aquela minha ficha de filiação e somente anos
depois, é que tomei ciência que nunca cheguei a ser filiado ao PFL. Não fiquei
sabendo o porquê. Teria perdido aquela fichinha? Ou não a repassado para a presidência
do diretória da agremiação local? E se o presidente local recebeu a fichinha e
não oficializou minha filiação? Por que teria feito isso?
Não foram poucas as
oportunidades que acompanhei o senador nas visitas que ele realizava
constantemente ao município de Brasnorte, região noroeste. Sempre me sentindo
como um filiado do partido de Jonas.
Em 9 de fevereiro de 2008,
aos 67 anos de idade, o senador nos deixou passando para outro plano. Não sem
antes, registrar um abraço e as (supostas) boas-vindas ao PFL, que tempos
depois passou a se chamar de DEMOCRATAS (DEM).
Ainda hoje questiono o fato
de ter sido e não ter sido oficialmente filiado ao PFL, antes Arena e
atualmente DEM.
Verdade. Nunca terei essa
resposta. Mas, segue a vida. Com lembranças boas do senador.
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