A aprovação de novos concursos públicos federais virou moeda
de troca do governo para pressionar o Congresso e conseguir aprovar a reforma
administrativa.
À espera da definição, pelo presidente Jair Bolsonaro, do
melhor momento político para enviar a proposta de reforma ao Legislativo, a
equipe econômica decidiu segurar os processos seletivos até a nova proposta –
que promete mexer com as carreiras do funcionalismo – receber o aval dos
parlamentares.
A aposta do governo é de que o “estrangulamento” natural dos
serviços públicos, decorrente de um grande número previsto de pedidos de
aposentadoria neste e nos próximos anos, acabe fazendo com que as próprias
categorias aceitem a reforma, para que voltem a contar com novas vagas nos
órgãos federais. Outro fator que pesa nessa balança é o consequente aumento da
carga de trabalho.
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