Um ataque cibernético noturno levou a Caixa Econômica
Federal a tirar do ar, em agosto, os cadastros de FGTS, seguro-desemprego, Bolsa
Família e aposentadoria que contêm informações pessoais de milhões de
brasileiros. No Banco do Brasil, um hacker furtou, em dezembro, R$ 524 mil da
conta da prefeitura de Iguape, no litoral paulista.
Às pressas, a instituição financeira estornou o valor e
montou ofensiva para dobrar a vigilância nas mais de 5 mil contas de cidades
que recebem o dinheiro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Nos últimos meses, invasores ainda tentaram entrar nos dados
de mais de 30 milhões de contribuintes guardados pela Receita Federal. Se
tivessem sucesso, conseguiriam informações guardadas por sigilo fiscal, como
dados bancários.
Nem mesmo o Exército escapou. Após vazar a informação de
que, em um seminário de segurança cibernética, foi dito que a instituição era
pouco atacada, houve um bombardeio de hackers tentando entrar no sistema.
Oficiais dizem que o objetivo não era roubar informações, mas demonstrar que
nenhum sistema é inviolável.
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