Em 27 de março, a Imperial College, do Reino Unido, divulgou previsão de infectados e mortos pelo coronavírus para o mundo. Até agosto, no Brasil, seriam 187 milhões de infectados e 1,1 milhão de mortes, dizia o mais pessimista dos cinco cenários do instituto. Ganhou as manchetes, mas era fake.
Curiosamente, a principal voz do pior cenário da Imperial, virou “expert” contratado pelo TSE para ensinar o que é (ou não é) fake news.
No entanto, quase seis meses depois, os resultados brasileiros estão melhores até que o cenário mais otimista da Imperial College. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A Imperial tem três cenários para estratégias de combate ao covid: “sem intervenções” (distanciamento etc.), “intervenção geral” ou “aprimorada”.
A estratégia drástica (aprimorada), que isola todos e se concentra nos idosos, previa 529 mil mortos no Brasil até agosto. Foram 121 mil.
A Imperial também apresentou outros dois cenários que tratam do momento da adoção das estratégias de forma precoce ou tardia.
Para o Imperial College, se o Brasil atacasse o covid de forma precoce, seriam 11,5 milhões de infectados. Eram 3,9 milhões no fim de agosto.
DIÁRIO DO PODER
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