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Saúde divulga queda de 43% nas mortes por Covid-19 no Amazonas

 O recrudescimento da curva epidemiológica da Covid-19 no Amazonas, registrado no início de janeiro deste ano pelas autoridades de Saúde, começa a dar sinais de remissão. Nas duas últimas semanas, o estado apresentou uma queda de 31% no registro de novos casos da doença e de 43% no número de óbitos. Os dados divulgados nesta quinta-feira (18) foram apresentados durante a reunião do Comitê de Crise instalado em Manaus pelo Ministério da Saúde, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

Além do Governo Federal, o Comitê de Crise é composto pelo governo do Amazonas, prefeituras e órgãos de saúde e de controle da pandemia.

Segundo o Ministério da Saúde, Manaus continua sendo o epicentro da pandemia no estado, e registra menores taxas de redução de novos casos (30%) e mortes (41%). O interior apresenta os melhores resultados, com queda de 33% em novos casos e 57% no número de óbitos. O interior apresenta uma taxa de letalidade de 1,8, inferior à média brasileira, que é de 2,4.

A pasta comandada pelo ministro Eduardo Pazuello destaca que a taxas espelham os resultados das ações coordenadas pelo Ministério da Saúde, no esforço de apoiar o estado do Amazonas no enfrentamento da pandemia.

“O Comitê de Crise vem atuando desde o início de janeiro, quando houve aumento de casos na região, pressionando o sistema de saúde local. As medidas tomadas incluem adoção de uma forte estratégia logística para o transporte e a distribuição de oxigênio para os principais hospitais de Manaus e do interior, o que permitiu a normalização da situação, com margem de segurança para o abastecimento diário. O consumo médio do gás em Manaus, hoje, é de 80 mil metros cúbicos por dia”, relata o Ministério da Saúde.

Também é destacado entre as medidas, o fato de Ministério da Saúde e governo estadual terem desencadeado o projeto de instalação de usinas de geração de oxigênio nos principais hospitais da capital e do interior.

“Das 74 programadas para ser instaladas, 30 já estão em funcionamento, garantindo uma geração de aproximadamente 30 mil metros cúbicos de oxigênio diários. Outras 15 usinas estão em trânsito para Manaus e 29 estão em processo de aquisição”, informou o Ministério.

A proposta defendida pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é reduzir a dependência da rede hospitalar e unidades de saúde do abastecimento externo. A regularização do abastecimento de oxigênio permitiu também a abertura de novos leitos clínicos e de UTI na capital amazonense.

DIÁRIO DO PODER

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