O Banco do Brasil anunciou, nesta segunda-feira (28), que destinará R$ 135 bilhões para o Plano Safra 2021/2022. O valor é 17% maior que o volume aplicado na safra anterior. A verba ampliará recursos para os produtores da agricultura familiar, médios, grandes, cooperativas rurais e empresas do agronegócio.
O evento contou com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro, da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e do presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro.
O banco vai operar com as taxas divulgadas no anúncio do Plano Safra do Ministério da Agricultura, ocorrido na semana passada. Pequenos produtores rurais, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), terão juros que variam de 3% a 4,5% ao ano para operações de custeio.
Para os médios produtores rurais vinculados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), as taxas de juros praticadas com custeio serão de 5,5% ao ano. Para os grandes produtores, a taxa será de até 7,5% ao ano.
“Esse momento é de agradecimento a todos que ajudam a construir brasil. O Brasil está de parabéns, venceremos sim. Que ao final do nosso mandato eu consiga entregar pais muito melhor que o que recebi em janeiro de 2019”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na ocasião.
Safra tem recorde de liberação
No Plano Safra 2020/2021, o Banco do Brasil estima superar a marca de R$ 115 bilhões de desembolso, R$ 12 bilhões a mais do que o valor anunciado inicialmente. O vice-presidente de Agronegócios do BB, Renato Naegele, destaca os resultados recordes nos meses de abril (R$ 11,2 bi), maio (R$ 12 bi) e atribui o desempenho ao foco estratégico dado ao setor na atual gestão. “Com o BB mais forte no agro, vamos ampliar os recursos com todos os programas e desembolsar R$ 135 bilhões na safra 21/22”, estima.
Em maio deste ano, o BB atingiu a marca histórica de R$ 200 bilhões no volume da Carteira de Crédito de Agronegócios, o que corresponde a cerca de 54% de todo o crédito rural disponibilizado no sistema financeiro nacional.
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a “pandemia mostrou para o mundo a força brasileira”. “O Brasil manteve sinais vitais graças ao campo. O país conseguiu se alimentar e manter a exportação por causa do campo”, opinou.
Metrópoles
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