O governo do Estado diz que Mato Grosso superou oficialmente o impacto da pandemia na economia, com o crescimento recorde no primeiro quadrimestre de 26,2%. De janeiro a abril, foram arrecadados R$ 8,6 bilhões.
O montante é R$ 1,8 bilhão acima do arrecadado ao longo do mesmo período de 2020. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (1º) pelo secretário de Fazenda, Rogério Gallo, em audiência virtual na Assembleia Legislativa.
Segundo ele, o recorde levou o governo a alcançar a meta de baixar o volume de gastos com folhas salariais para menos de 50% da receita corrente líquida, projetado na reforma da Lei de Responsabilidade Fiscal do Estado, em 2019.
“Tivemos um bom comportamento do ICMS, arrecadando 22% a mais do que o que foi arrecadado no mesmo período de 2020, o que fez com que fosse possível que diminuíssemos para abaixo dos 49% o gasto com pessoal, o que nos permitiu nesse momento, podermos pagar a RGA (Revisão Geral Anual)”, disse.
ICMS
O crescimento da receita foi impulsionado principalmente pelo agronegócio. O setor cresceu 33,7% no primeiro quadrimestre, com exportação de R$ 10 bilhões. Essa expansão refletiu no aumento do ICMS apontado pelo secretário. A arrecadação com a agropecuária ficou 60% maior.
Em seguida, aparecem o comércio e serviço com 25%, a indústria com 40%, sempre em comparação aos meses de janeiro a abril do ano passado.
Conforme o governo, o faturamento total tributável em Mato Grosso cresceu perto de 44%, passando de R$ 119.584 milhões para R$ 172.534 milhões.
Despesas e investimento
O governo diz que o nível de investiu cresceu quase três vezes para o período. Eles saíram de 1,5% da receita, em 2020, para 3,5%, neste ano. Os restos a pagar caíram 48,8%, saindo de R$ 1.879,07 milhões para R$ 999,48 mil.
Por outro lado, as despesas cresceram 6,2%. A saúde teve maior aumento nos gastos em 2021, chegando a 28%, por conta despesas da pasta com a pandemia. A despesa de pessoal cresceu 6,8% e chegou a R$ 4,3 bilhões.
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