A plataforma, desenvolvida pela empresa de vigilância israelense NSO Group, estaria sendo usada para espionar jornalistas, políticos, advogados e ativistas de direitos humanos. Originalmente, ela foi desenvolvida para monitorar criminosos.
Quando ativado, o Pegasus infecta dispositivos iOS e Android como um malware. O objetivo é extrair mensagens, fotos e emails das vítimas, assim como gravar chamadas e ativar microfones secretamente.
Os nomes de centenas de civis supostamente monitorados com o aplicativo teria sido vazado em uma lista de mais de 50.000 números de telefone. Todos estariam “no radar” de possíveis clientes do NSO desde 2016.
A presença na lista não comprova que os números foram de fato espionados, mas são um indício de alvos em potencial. Em análise forense conduzida pelo Laboratório de Segurança da Anistia Internacional, 37 de 67 dos contatos listados demonstraram rastros do spyware.
Entre eles estão executivos, figuras religiosas, acadêmicos, funcionários de organizações não-governamentais, dirigentes sindicais e funcionários de governo –incluindo ministros, presidentes e primeiros-ministros.
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