Nesta quinta (1), o Governador do Rio Grande do Sul (RS), Eduardo Leite, assumiu sua sexualidade publicamente.
“Eu sou um governador gay, não sou um gay governador, tanto quanto, Obama nos EUA não foi um negro presidente, foi um presidente negro, e eu tenho orgulho disso”, disse ele.
O gestor estadual, que apoiou Jair Bolsonaro em 2018, ganhou destaque na imprensa e nas redes.
Jean Wyllys questiona por que não houve o mesmo quando a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, assumiu sua sexualidade: Mas, até hoje, a governadora potiguar jamais abordou o assunto publicamente.
“Que destaque foi dado por essa mesma imprensa ao fato de Fátima Bezerra (PT-RN), governadora do RN e aliada desde sempre da comunidade LGBTQ, ser lésbica? Nenhum. Mas decidem fazer uma festa com o outing tardio do governador, feito sob medida num programa da TV Globo”.
O tucano virou capa de matéria especial, que, segundo Wyllys, “mais perece uma peça de propaganda política do que uma reportagem”.
“E o que mais me espanta é a maneira como jornalistas da chamada mídia alternativa entram nessa festa pobre sem nenhuma crítica e ainda querendo sugerir (quase impor) a nós LGBTQ assumidos (e na luta desde sempre!) que louvemos esse jogo da mesma forma ingênua, pra não dizer burra”.
A frase do dia foi de Fátima Bezerra
“Na minha vida pública ou privada nunca existiram armários. Sempre demarquei minhas posições através da minha atuação política, sem jamais me omitir na luta contra o machismo, o racismo, a LGBTfobia e qualquer outro tipo de opressão e de violência”.
Sobre declaração de que ela é lésbica.
Fátima não negou nas suas Redes Sociais. E como quem não nega… aceita o que se diz. E daí? Quem achar ruim que corra, né Fátima?
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