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Educação oferecida por Blairo e Ságuas recebe reprovação total

Mesmo que propaguem investimentos na rede física e na capacitação profissional, os números reprovam o governador Blairo Maggi e o seu secretário de Educação, deputado Ságuas Moraes, militante de um PT que tem mania de dizer que sabe os caminhos que conduzem aos projetos educacionais de "sucesso". O Estado figura entre as piores estatísticas quanto à qualidade do ensino. A culpa não é totalmente do governo atual. Recai também sobre seus antecessores, como Dante de Oliveira (1995/2002), Jaime Campos (91/94) e Carlos Bezerra (87/90), entre outros.

A repercussão negativa em todo o país ganhou contorno com duas reportagens no Fantástico (Rede Globo), levadas ao ar no domingo (11). Uma, por meio de um provão, apontou duas instituições de Cuiabá cujos alunos submetidos aos testes tiraram as piores notas - veja aqui. Uma outra reportagem mostra uma escola municipal construída a pau-a-pique em Nossa Senhora do Livramento - aqui. Uma vergonha nacional.

Ao invés de buscar alternativas, Ságuas preferiu emitir uma nota. O governador também colocou em xeque o grau de confiabilidade no provão. Assim, ambos sentaram em cima dos problemas. Além disso, a Capital cuiabana aparece como a quarta pior capital brasileira no desempenho do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem, em 2006). Mostra, dessa forma, que as políticas educacionais adotadas no governo Maggi estão reprovadas.

No controle de um orçamento de R$ 800 milhões por ano, o secretário Ságuas terá de explicar os rumos da educação no Estado. Assim que tomou posse, prometeu melhorias nos indicadores nacionais na Prova Brasil e no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. O efeito está sendo contrário. O PT prova do próprio veneno.

Cerca de 50% das 643 escolas estaduais não possuem bibliotecas e, quando há, o acervo de livros limita-se a doações da comunidade ou daqueles enviados pelo Ministério da Educação (MEC). Nas unidades da rede municipal a realidade é a mesma. As instituições, em sua maioria, não têm infra-estrutura adequada e muito menos acervo diversificado.

O Estado está longe de atingir as metas brasileiras do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), criado pelo governo federal para medir a qualidade da educação oferecida no Brasil. Os 3,6 pontos alcançados em 2005 estão abaixo da média nacional (3,8 pontos) e devem subir para 5,5 até 2021. Não se tem uma política pedagógica definida, diretrizes e metas. Estamos todos com notas vermelhas.(Texto de Romilson Dourado).

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