Preparo uma carta para encaminhar a todos os governadores do Nordeste e que será publicada também neste blog.
Nela, farei um relato das reais condições que vivem grande maioria dos nordestinos que vem para o Mato Grosso em busca de vida melhor.
Acentuarei que apesar de ser favorável ao direito de ir e vir de todo cidadão para qualquer lugar deste País, a vinda dos meus conterrâneos nordestinos para este Estado não redunda em melhoria alguma para eles.
Pelo contrário. Sem formação profissional e escolar, quando os conterrâneos chegam a Mato Grosso, a partir da rodoviária de Cuiabá, geralmente são “recepcionados” por um tipo de gente exploradora conhecida por ‘gato’.
“Contratados” põem o que trazem sobre caminhões ou ônibus em péssimas condições de tráfego e são conduzidos feitos animais para grandes fazendas. Nelas, trabalham no corte de cana-de-açúcar, nas derrubadas de matas nativas, ou na pecuária.
Com raras exceções, os conterrâneos comem o pão que o diabo amassou nesses “empregos”. Muitos com suas famílias chegam à beira da semi-escravidão. Ganham mal, se alimentam mal, Contraem doenças como dengue, malária e até febre amarela. Outros morrem.
Dos patrões e dos ‘gatos’, com exceções, ganham desprezo e humilhações. Situação realmente de indignidade.
Por essas e muitas razões esses conterrâneos, quando podem, abandonam os ‘gatos’ às vezes até ameaçados, mas deixam os locais de “trabalho” e vão procurar abrigo nas cidades.
Na zona urbana se intensifica o problema. Sem emprego, sem teto, alimento e vestimentas, muitos nordestinos vivem a mendigar até mesmo sobra de comida dos mais abastados.
Nesta quarta-feira (23) uma família de alagoanos – nove pessoas – sete das quais crianças com idade inferior aos 15 anos, pedia ajuda à comunidade tangaraense por meio de um canal de TV local como forma de sobrevivência.
Imagino que os governos nordestinos não estejam atendendo como deveriam atender esses irmãos conterrâneos que fogem para outros estados em busca de vida melhor.
Penso que uma campanha de esclarecimentos sobre a realidade que vão encontrar em Estados, por exemplo, como o Mato Grosso, deveria ser feita e até trabalhada nas escolas e emissoras de rádio e televisão. Para evitar que essas famílias humildes venham padecer mais ainda em terras distantes.
Mato Groso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Brasília (DF) não tem para oferecer senão trabalhos árduos e pesados para pessoas com baixa escolaridade. Essa é a verdade de quem convive com ela há oito anos.
Nosso Nordeste sofre a agonia da falta de chuvas e muitas outras coisas essências para a vida. Mas ainda é o melhor para se viver. Especialmente, nas cidades interioranas.
Por isso, minha recomendação é essa: se não tem sequer os básicos estudos, não adianta vir para está região do País. Se vier sofrerá muito mais que na terra natal.
Tenho visto constantemente os conterrâneos mendigando passagens de ônibus para realizar retorno com suas famílias para o Nordeste. Felizes os que conseguem. Os que não têm êxitos viram catadores de papelões, de latinhas, dormem nas ruas, nos albergues, e comem com suas famílias – quando ainda têm – as sobras que os abastados dão.
Isso é vida?
Nela, farei um relato das reais condições que vivem grande maioria dos nordestinos que vem para o Mato Grosso em busca de vida melhor.
Acentuarei que apesar de ser favorável ao direito de ir e vir de todo cidadão para qualquer lugar deste País, a vinda dos meus conterrâneos nordestinos para este Estado não redunda em melhoria alguma para eles.
Pelo contrário. Sem formação profissional e escolar, quando os conterrâneos chegam a Mato Grosso, a partir da rodoviária de Cuiabá, geralmente são “recepcionados” por um tipo de gente exploradora conhecida por ‘gato’.
“Contratados” põem o que trazem sobre caminhões ou ônibus em péssimas condições de tráfego e são conduzidos feitos animais para grandes fazendas. Nelas, trabalham no corte de cana-de-açúcar, nas derrubadas de matas nativas, ou na pecuária.
Com raras exceções, os conterrâneos comem o pão que o diabo amassou nesses “empregos”. Muitos com suas famílias chegam à beira da semi-escravidão. Ganham mal, se alimentam mal, Contraem doenças como dengue, malária e até febre amarela. Outros morrem.
Dos patrões e dos ‘gatos’, com exceções, ganham desprezo e humilhações. Situação realmente de indignidade.
Por essas e muitas razões esses conterrâneos, quando podem, abandonam os ‘gatos’ às vezes até ameaçados, mas deixam os locais de “trabalho” e vão procurar abrigo nas cidades.
Na zona urbana se intensifica o problema. Sem emprego, sem teto, alimento e vestimentas, muitos nordestinos vivem a mendigar até mesmo sobra de comida dos mais abastados.
Nesta quarta-feira (23) uma família de alagoanos – nove pessoas – sete das quais crianças com idade inferior aos 15 anos, pedia ajuda à comunidade tangaraense por meio de um canal de TV local como forma de sobrevivência.
Imagino que os governos nordestinos não estejam atendendo como deveriam atender esses irmãos conterrâneos que fogem para outros estados em busca de vida melhor.
Penso que uma campanha de esclarecimentos sobre a realidade que vão encontrar em Estados, por exemplo, como o Mato Grosso, deveria ser feita e até trabalhada nas escolas e emissoras de rádio e televisão. Para evitar que essas famílias humildes venham padecer mais ainda em terras distantes.
Mato Groso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Brasília (DF) não tem para oferecer senão trabalhos árduos e pesados para pessoas com baixa escolaridade. Essa é a verdade de quem convive com ela há oito anos.
Nosso Nordeste sofre a agonia da falta de chuvas e muitas outras coisas essências para a vida. Mas ainda é o melhor para se viver. Especialmente, nas cidades interioranas.
Por isso, minha recomendação é essa: se não tem sequer os básicos estudos, não adianta vir para está região do País. Se vier sofrerá muito mais que na terra natal.
Tenho visto constantemente os conterrâneos mendigando passagens de ônibus para realizar retorno com suas famílias para o Nordeste. Felizes os que conseguem. Os que não têm êxitos viram catadores de papelões, de latinhas, dormem nas ruas, nos albergues, e comem com suas famílias – quando ainda têm – as sobras que os abastados dão.
Isso é vida?
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