Por Robério Pereira Barreto
Envolta na teia cristalina da lua
Caminhas pela noite iluminada,
Levando na bagagem mente
As saudades da gente.
Na aresta da avenida infinita
Há figuras desenhadas a pincel
Na tela da escuridão vibrante.
Coberta pelo globo de néon
Mimetiza-se na escultura fria
De luzes a confundir os passantes
A fitarem lhe de olhos vibrantes.
Perdida na vasta beleza de si
Como Narciso, passeia a esmo
Admirando-se no devir.
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