Presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes foi o último a votar no julgamento da ação da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) que contestava o direito de candidatos com a "ficha suja" de participar das eleições.
A AMB entendia que ser condenado em primeira instância já era o suficiente para o político ter a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral.
Mendes referendou a decisão da maioria dos ministros do STF de manter a Lei de Inelegibilidades em vigor: políticos que respondem processo na Justiça, mas ainda não condenados em última instância podem ser candidatos a cargo eletivo. Nove dos 11 ministros entenderam desta forma.
Atualização das 22h22 - Gilmar Mendes terminou a sessão anunciando que a decisão do STF tem efeito vinculante e "deverá ser seguida pela Justiça Eleitoral como um todo". Qualquer decisão de juizes eleitorais de impugnar candidaturas de políticos que não tenham condenação definitiva da Justiça poderá ser contestada diretamente no Supremo. Noblat
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