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Yes, nós temos bunda

No final dos anos 70, entre um requebrado e outro, a chacrete Rita Cadilac provocou polêmica ao colocar a bunda no seguro. Para preservar o patrimônio, justificou ela. O País, falso-moralista, ficou chocado. Três décadas depois, até os mais reservados entendem Cadilac.

Porém, fecham os olhos, de público, quando postados diante de um “monumento”. Besteira. Qual o homem que nunca teve vontade de conferir, por trás, a passagem de uma bela mulher? Salve Obama, portanto. Mais carajoso do que os “puros”.

A contemplação do presidente americano na abundância da brasileira Mayara Rodrigues, sob a satisfação do colega francês Nicolas Sarkozi (esse entende do riscado), é a coisa mais comum entre nós mortais. Afinal, o bumbum é ou não é a preferência nacional, cantada em verso e prosa e explorada nas diversas formas de mídia? Propaganda de cerveja, tem bunda. Propaganda de lingerie, tem bunda.

Propaganda de refrigerante, tem bunda. E, finalmente, propaganda de brasileiras, só tem bunda. Daqui mandamos para o resto do mundo as mulatas cariocas, eternizadas por Sargentelli, para rebolar seus dotes ao resto do planeta. Talvez, e provavelmente, Obama teve curiosidade maior por saber que aquela bunda, criada em cativeiro como diria Zé Lezim da Paraíba, era carregada por uma brasileira. Premiada pela natureza. Melhor assim.

No momento em que o País expôe ao mundo a política suja e os políticos corruptos, via Congresso Nacional, a bunda se apresenta como a imagem mais pura da imensa terra verde e amarela. Yes, nós temos bunda. Isso é Brasil.

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