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A imagem de Dilma

A ministra Dilma Rousseff tenta esconder o jogo, evita responder sobre 2010 e afirma que é assunto que não fala nem amarrada. Não deveria ser assim.
Todo mundo está cansado de saber que ela é o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar a presidência da República no próximo ano. Dilma mudou. Está mais simpática. Um pouco, é verdade.

Ela ainda carrega, e muito, o peso que um partido de esquerda tem, por essência, externado. Por sinal, o PT, mesmo com a eleição de Lula duas vezes para a presidência da República, não conseguiu amenizar esse estigma.

A maioria de seus filiados passa a imagem de que está sempre insatisfeita com alguma coisa e que mais dia, menos dia, vai esbravejar com Deus e o mundo. Talvez falte uma maior sociabilidade à ministra. Não que ela não seja social. Não é isso.

No popular bem nordestino, Dilma Rousseff ainda é carrancuda. Passa firmeza, sem dúvida. Mas também prevalece a imagem de uma mulher, uma política avessa à conversa. É firme nas palavras, mas peca pela falta de simplicidade.

A ministra tem que entender que existem diferenças regionais, diversidades que precisam ser superadas. O que não pode é falar para o povão da mesma forma que conversa com senadores, ministros e subalternos da Casa Civil.

O povão quer carinho. Quer ver político carismático. É isso que falta à ministra Dilma Rousseff. O presidente Lula pode até querer que o Brasil tenha a sua Margareth Tatcher, mas vai ser difícil emplacar um nome que carrega todo um peso.

O passado da ministra é repleto de histórias de luta pela liberdade de expressão. Ela foi vítima da ditadura militar. Não deveria estar o tempo todo, no popular, de cara fechada.

Assim tenho visto a nobre Ministra.

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