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Assisti "Lula, o filho do Brasil"


Este blogueiro assistiu ontem, à noite, numa das salas de cinema do Shopping Tangará, "Lula, o filho do Brasil"

Outras 24 pessoas, maioria adulta, também viram como eu, parte da história do presidente Lula.

Concluo que vi apenas o trivial. Algo corriqueiro na vida de todos aqueles que deixaram o nordeste faminto e miserável em busca de vida melhor na cidade grande.

Algumas cenas são marcantes. Especialmente a da morte prematura de sua primeira esposa, provavelmente por falta de bom atendimento no hospital onde fora conduzida para dar à luz o primogênito do casal.

Por pouco me emocionei ao ver a cena do recebimento de seu primeiro diploma. O mesmo que o fez metalúrgico.

E quando a máquina decepou seu dedo mínimo esquerdo, foi por pura displicência. Nada de mais num País onde milhares de trabalhadores ainda estão submetidos à mesma situação, apensar do avanço da tecnologia.

Sobre a violência física que sofreu juntamente com seus irmãos e a genitora, por parte do pai alcoólatra, como nordestino, conheço muito bem aquela realidade.

Também fui espancado pelo menos três vezes por meio pai. O modelo de criação que eles, maioria analfabeta, impunham para os filhos, superava a tortura.

Quanto ao fato de se casar pela segunda vez, coincidentemente, com uma mulher então viúva, no caso, Dona Mariza Letícia, nada de mais.

Sobre sua ascensão na direção do sindicato dos metalúrgicos do ABC Paulista, foi a grande jogada de mestre de sua vida. A partir dali, nascia o político ousado e corajoso. O mesmo que o tentou pelo menos três à Presidência da República do Brasil, até se consagrar vencedor em 2003.

"Lula, o filho do Brasil" é um filme sem graça e beleza do ponto de vista estético. Não é atrativo ao ponto de levar uma pessoa a assistí-lo mais de uma vez.

E sem querer dizer o mesmo que muitos críticos já disseram sobre a obra, acrescentaria apenas que o filme tem intensões políticas. Não abrigo a menor dúvida quanto à pretensão de quem o fez de querer também, interiorizar Lula como um grande mito nas mentes menos privilegiadas.

Não quero, com o que escrevi, tirar o mérito dos diretores e do elenco. Glória e sua filha, Cléo Pires, deram um show de interpretação.

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