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Bandidos lançam um "novo cangaço" em Mato Grosso

Lampião, Maria Bonita e parte de seu bando

Maior bandido da história nordestina, chamado também de o “rei do cangaço”, Virgulino Ferreira da Silva, vulgo “Lampião”, foi citado nesta sexta-feira (21) em matéria jornalística publicada no site da Secretaria Estadual de Segurança de Mato Grosso. Seu nome e o modo como agia no cangaço foram usados para ilustrar o que uma quadrilha composta por 10 indivíduos vinha praticando em cidades do interior mato-grossense.
Leia o texto:

As agências bancárias de Nova Mutum, Aripuanã e Campo Novo do Parecis foram alvos de criminosos que agem na modalidade “Novo Cangaço”, cuja ação criminosa causa terror à população.

São quadrilhas fortemente armadas com fuzis e submetralhadoras que utilizam pessoas como escudo de proteção, inviabilizando qualquer intervenção policial no momento. "O melhor momento para investigar e prender esses criminosos é antes ou depois da ação", afirma o delegado Luciano Inácio.

A expressão “Novo Cangaço”, é uma alusão às ações criminosas praticadas por cangaceiros que, no século passado, agiam em grupos fortemente armados para roubar e espalhar terror no agreste pernambucano, sendo seu maior expoente Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

Entre os anos de 1998 a 2010, foram contabilizadas 25 ocorrências em cidades do interior do Estado de Mato Grosso.

De acordo com o delegado Luciano Inácio, depois dos assaltos os bandidos se refugiam na mata e por lá ficam por cerca de dez dias, tempo necessário para o cerco policial ser desmontado. Eles sobrevivem de comida pré-preparada (rapadura, farinha e farofa).

“Os cangaceiros modernos diferem daqueles do passado, pois atuam camuflados por vestuários especiais (jaquetas, luvas e balas-clava), apenas olhos e bocas ficam expostos”, explica.

“Passado o período retornam com segurança às suas cidades de origem, onde gastam o dinheiro auferido com o crime e tramam novas empreitadas”, completa Inácio. Foto do Wikipédia

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