Estou pedindo a Deus todos os dias para não ser molhado pela tamanha onda de pessimismo que atingiu nossa estimada Tangará da Serra do ano passado para cá.
Acompanhando aquele jargão conhecido diria: Nunca vi coisa parecida durante todos esses anos que resido e atuo profissionalmente na cidade.
Acompanhando aquele jargão conhecido diria: Nunca vi coisa parecida durante todos esses anos que resido e atuo profissionalmente na cidade.
A fala de jovens e adultos, comerciantes, empresários, produtores e de outros segmentos tem sido uma só: de que Tangará da Serra parece estar andando para trás.
Quem acompanha o trabalho da imprensa local diariamente, como eu, deve estar se sentindo muito mal. Cumprindo o seu respeitável dever, nossos veículos de comunicação não têm cessado de noticiar coisas ruins.
E isso tem instalado um sentimento angustiante em cada um de nós que lutamos para a cidade crescer e sua população se desenvolver ainda mais.
Sem aeroporto, sem um hospital público, sem a segurança que gostaríamos de ter, sem creches suficientes para abrigarem nossas crianças(são milhares à espera de vagas), sem um plano de habitação para contemplar todos os sem-teto, sem estradas vicinais que prestem, sem uma boa malha asfáltica no perímetro urbano, sem política pública que contemple nossa juventude, etc., e sem a certeza de que a chefia do executivo municipal permanceça inalterada nesses próximos meses, sinceramente, o desânimo bate à nossa porta.
Quero muito, como dito outrora, que o pessimismo não me atinja. Quero permancer acreditando que dias melhores virão para nossa estimada Tangará da Serra. Afinal, ela que é formada por todos nós, merece. Mas está ficando cada vez mais difícil. Por Dorjival Silva
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