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Tangará: Desenvolvimento com sustentabilidade


Por Luis Alberto Pereira

Para conhecer o esplendor de outrora precisamos reconhecer a necessidade de estabelecer outros parâmetros para o desenvolvimento de forma sustentável e Tangará da Serra é com certeza um espaço rico para traçarmos esses parâmetros.

Como todo Mato Grosso foi criado e ocupado em consonância com a Marcha para o Oeste e como sabemos, não culpando ou desculpando ninguém aqui, foi uma trajetória que pode ser olhada de vários prismas. Mas o que importante é que estamos aqui hoje redesenhando essa nova trajetória.

Somos os “chegados aqui”, “os tangaraenses de coração”, não somos pioneiros, mas o que isso importa? Vivemos daqui e aqui como todos e as necessidades são atuais e nos incomodam nesse momento.

Com a tecnologia de informação tão próxima podemos entender que o crescimento desenfreado de muitas cidades tem causado problemas extremamente complicados e como estou falando de Tangará da Serra, cito a como exemplo, porque aqui vivo, aqui sinto, aqui padeço, com esse crescimento.

Penso, como todo humano, que ao desenvolvermos propostas para o desenvolvimento de nossa cidade é necessário elencarmos o que de fato queremos para nossa cidade, melhor saúde? Como? Melhor educação? Como? Melhor malha viária? Como? Estamos fora do eixo de crescimento? Como voltaremos? Precisamos de indústrias de porte? Quais? Precisamos investir nos pequenos que empregam muito mais? Como fazer? Precisamos estruturar esse rol de necessidades urbanas com o conceito de crescermos ordenadamente, esse é um fato que deve em todo o momento ser evidenciado e não é feito.

Indústrias Sucroalcooleiras são importantes para nosso município? Quais os exemplos que temos de municípios que cresceram com essas indústrias? Nova Olímpia? Barra do Bugres?

Não seria mais importante investirmos no turismo pensando primeiro na copa depois no desenvolvimento de nosso município? Geraríamos assim empresas de turismo, serviços e com isso empregaríamos muito mais e nos desenvolveríamos muito mais tranquilamente e com qualidade.

São vários fatores a serem abordados e discutidos, se possibilitar a isso é importante e tem que ser o dever de cada Tangaraense-Paulista, mineiro, gaucho, paranaense, baiano, pernambucano, catarinense, enfim, desvelar nossas origens e começar a pensar Tangará como uma necessidade nossa de estar aqui, de se alimentar daqui, de trabalhar aqui e de amar essa Terra tão importante em nossas vidas.

Luis Alberto Pereira (Beto)
Secretário Municipal de Meio Ambiente

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