Não me conformo com essas paralizações promovidas pela entidade que diz representar os professores e professoras de Mato Grosso. Não que eu seja contrário ao direito de greve. Sou a favor, sim, que todo trabalhador lute por melhorias pessoais e coletivas.
A minha pública repulsa a esses pseudos-movimentos é pelo fato do cheiro que exalam de serem apenas movimentos político-eleitoreiros.
O que me intriga ainda mais é o fato de a presidente do Brasil, o ministro da Educação, a secretária de estado de Educação e a entidade que diz representar a categoria pertencerem a uma mesma legenda partidária.
Está claro que se houvesse interesse em melhorar a vida dos trabalhadores da Educação de nosso País, não precisaria de paralizações, greves e coisas e tal.
Quem detém o poder, tem o poder de realizar. No Brasil e em Mato Grosso, não existe interesse em melhorar o rendimento salarial dos educadores e educadoras.
Por isso não será uma entidade pertencente ao mesmo sistema que terá forças para alterar o caótico quadro em que se encontra a educação.
Para mim, participar desses movimentos não tem poder ou significância alguma. A menos para quem promove porque querendo ou não usa os incautos como massa de manobra. É esse e nenhum outro pensamento que tenho e ouso em expô-lo.
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