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Crime hediondo

O senador Paulo Davim (PV) levantou bandeira no Congresso Nacional contra o descalabro com o dinheiro destinado à saúde pública. Ele apresentou projeto de lei que propõe a classificação de hediondo todo crime cometido contra a saúde pública no Brasil, envolvendo patrimônio, bens, valores e recursos destinados à saúde.

O senador justificou: “Diuturnamente, o país posta-se, ao mesmo tempo, estarrecido e impotente diante de tanto descalabro em relação aos recursos destinados à saúde pública, que são criminosamente apropriados, contando os delinquentes, geralmente, economicamente aquinhoados, quando, em remota hipótese, eventualmente condenados, com a blandícia da legislação tocante à execução da pena, que lhes confere um verdadeiro status de privilégio ante a hediondez dos delitos perpetrados.”

E foi mais além, de forma dura, porém, certeira: “Tais delitos, na verdade, práticas dantescas contra os integrantes mais pobres e miseráveis do povo brasileiro, representam um verdadeiro câncer que posta a sociedade em destrutiva metástase, vista a mortandade de crianças (idosos), pessoas gestantes, enfim, todos aqueles que, despossuídos de recursos e bens, ficam inexoravelmente contingenciados a se verem assistidos pelo sistema de saúde pública brasileiro, que, em face dos frequentes ataques de delinquentes de tal jaez, vê-se notoriamente combalido, em estado de falência permanente.” Paulo

Davim não poderia ter sido mais contundente e preciso em sua iniciativa parlamentar, principalmente neste momento em que explodem os escândalos com o dinheiro da saúde pública. Classificar esses crimes de hediondo será, sem dúvida, um enorme passo para limpar os vermes que se utilizam do bem público, provocando a morte de crianças e adultos de forma fria, estúpida e cruel.

A luta de Paulo Davim não pode ser isolada. O Congresso Nacional deve esse direito ao povo brasileiro. Por César Santos

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