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Entenda porquê precisam de um jornal impresso os moradores do Distrito São Joaquim



Prezado webleitor, benévola webleitora,

É possível que você já tenha pelo menos ouvido alguém falando sobre o Distrito São Joaquim, neste município de Tangará da Serra.

Pois bem, caso você tenha tomado conhecimento da situação de caos e abandono porque passa essa comunidade, entenderá e poderá nos auxiliar no propósito ora a ser exposto.

Habitado há mais de meio século e instituído há mais de 30 anos, o Distrito São Joaquim é formado por uma comunidade de mais de mil pessoas.

Está localizado a cerca de 20km da sede do município. Às margens da MT 240 - rodovia sem pavimentação que liga Tangará da Serra a Santo Afonso.

É uma comunidade formada por gente ordeira e trabalhadora.

No entanto, apesar de ser cercada por grandes fazendas produtoras de soja, milho, cana de açucar, arroz e muitas outras riquezas naturais, a gente que vive nesse lugar, está praticamente mergulhada na pobreza e isolada da contemporaneidade.

Quer saber de qual pobreza estou expondo? Refiro-me à pobreza material. Mas, a que mais nos preocupa neste tempo é a miséria intelectual arraigada nos componentes da comunuidade. 

Questionamos. É ou não também de nossa responsabilidade faciliar o acesso à informação de todos os cidadãos e cidadãs de nosso tempo? Se você concorda, podes ser importante parceiro para iniciar um processo de mudança comportamental dos moradores do São Joaquim através da LEITURA.

Os Joaquinsenses/tangaraenses quase não têm como se comunicarem com o resto do mundo. Mas essa situação não pode continuar.

Sem os serviços dos Correios do Brasil, sem captação de nenhum sinal de telefonia móvel celular e com apenas três telefones públicos "orelhões" (estragados), poucas rádios AMs e algumas poucas tevês ligadas à parabólicas, são as fornecedoras de informações e notícias para eles.

Única escola da comunidade e que já teve matriculados mais de 700 alunos, a Escola Estadual Antonio Hortolani, hoje com apenas 160 pessoas frequentando as aulas, passou a receber o impresso Diário da Serra no final de 2010, cortesia da empresa jornalística do empresário Mano Reski.

Resumindo: quem quiser tomar conhecimento, mesmo das notícias locais do dia, terá que ir à escola. Quem quiser se comunicar via celular precisará se deslocar à localidades mais altas nas proximidades. Ligações de urgência para Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Ambulância, SAMU, estão praticamente descartadas da vida da comunidade.

Enviar ou receber cartas, documentos, etc., isso não existe. Para não dizer que esse serviço é 100% inexistente, os Correios de Tangará da Serra quando precisam entregar alguma correspondência para, digamos, aposentados, pencionistas, etc, deixam o "malote/sacola" aos cuidados de uma servidora pública lotada no único e precário postinho de saúde.

Senhor webleitor, benévola webleitora, por causa dessa falta de comunicação no São Joaquim, muita gente vive completamente alheia ao que se passa em seu próprio município. Imaginemos em relação ao que se passa na capital e pelo Brasil afora!

Não precisaria ser educador e profissional de comunicação há 22 anos, para afirmar que essa falta de comunicação na comunidade, tem prejudicado substancialmente a formação educacional, cultural, política e social da maioria.

Para se ter uma ideia do comportamento social de grande parte dos moradores do São Joaquim, é seguro dizer que incontáveis pessoas têm "medo" até de falar com outras. Imagine se teriam ousadia para cobrar, reivindicar, brigar por melhorias junto às autoridades públicas!

Face ao exposto gostaria muito de contribuir ainda mais com essas simpáticas pessoas moradoras do Distrito São Joaquim.

Como?

Dando prosseguimento ao trabalho que a Associação de Moradores vem realizando, queremos lançar um JORNAL IMPRESSO com textos educativos, formadores de opinião, direcionados para crianças, adolescentes, jovens, estudantes, professores e demais pessoas do lugar.

Acreditamos que um trabalho jornalístico profissional que envolva essa comunidade, produzirá efeitos positivos, principalmente na formação da cidadania. 

O QUE NOS IMPEDEM DE FUNDAR O JORNAL?

Indisponibilidade de recursos.

Para lançarmos pelo menos duas edições por mês, precisaríamos de no mínimo R$ 1 mil. Recursos que cobririam gastos com diagramação e impressão. Os trabalhos jornalísiticos e editoriais seriam prestados sem ônus para a comunidade.

DESAFIO

Caro webleitor, benevóla wbleitora, a alteração do quadro exposto acima depende de cada um de nós. Por isso apelo: se você é empresário, produtor, detendor de bons recursos financeiros, some conosco neste projeto.

Não queremos seus recursos. Precisamos de seu patrocínio que podem ser repassados diretamente à gráfica ou ao editor. Em contrapartida, podemos divulgar seu produto.

O Informe São Joaquim - precisa ganhar vida. Espero contar com sua colaboração.

PROF. DORJIVAL SILVA
Pres. da Associação de Moradores do Distrito São Joaquim

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